Sinto muito, Helê. Faz 9 anos que meu pai se tornou um beija-flor, tenho certeza que foi isso que aconteceu com ele. Foi difícil perder o hábito de ligar para ele (que detestava telefone) para perguntar como fazer esse ou aquele molho, qual o chá para o gargarejo do meu filho com dor de garganta ou apenas para ouvir sua voz grave e macia (ele era baixo no coral). Espero que seu coração vá encontrando conforto nas lembranças que você colher enquanto percorrer essa estrada do luto ❤️
Fiquei completando mentalmente: resto de toco, um pouco (muito) sozinho, um caco de vidro, a noite, a morte, o tombo da ribanceira, o mistério profundo, queira ou não queira.
Mais um abraço, um estoque sem fim de abraços, que não tapam o buraco, mas tentam trazer algum vento ventando, algum pedaço de pão.
Helê querida, te entendo na pele. Meu pai se foi para outras aventuras (esse o jeito que eu digo desde que aconteceu) há 20 anos já. E a saudade ainda dói, um dia ou outro. E ainda choro, um dia ou outro. E também me abracei no calor dos amigos e isso me sustentou.
Mas não sei lidar com a pergunta "como você está?". Que, como você diz, pra mim parece uma cobrança fantasiada de preocupação. Ninguém quer ouvir que você tá ferrada, que tá tudo muito ruim. Nâo perguntem, é minha sugestão. Estar junto, abraçar, acolher a dor do outro. Espero que você esteja recebendo isso tudo. Muito carinho daqui.
Querida, queridíssima Helê, te abraço forte daqui. Não é o momento para falar de consolo, tudo é muito recente. Mas que você receba muito carinho de todos que te cercam.
Querida, querida, querida, não sei o que te dizer, te abraço aqui de longe, em pensamento, e sinto a tristeza de te saber triste, de te saber sem sua mãe.
Te deixo aqui um poeminha de Carlos Drummond de Andrade:
Sinto muito, Helê. Faz 9 anos que meu pai se tornou um beija-flor, tenho certeza que foi isso que aconteceu com ele. Foi difícil perder o hábito de ligar para ele (que detestava telefone) para perguntar como fazer esse ou aquele molho, qual o chá para o gargarejo do meu filho com dor de garganta ou apenas para ouvir sua voz grave e macia (ele era baixo no coral). Espero que seu coração vá encontrando conforto nas lembranças que você colher enquanto percorrer essa estrada do luto ❤️
Obrigada, Luciana, pelo carinho e por partilhar sua história.
Fridinha Helê, um beijo bem grandão. Um abraço carinhoso. Meus sentimentos 💔
Obrigada, querida.
Todo meu carinho, minha querida. Já que não tem palavra que dê conta <3
Obrigada, Kellen.
Meus sentimentos, Helê. "essas pelúcias da linguagem contra a aspereza da realidade" <3
Obrigada, Bia.
Um beijo querida, um abraço e uma certeza: estou aqui a seu lado.
Eu sei disso, Sônia; obrigada.
Fiquei completando mentalmente: resto de toco, um pouco (muito) sozinho, um caco de vidro, a noite, a morte, o tombo da ribanceira, o mistério profundo, queira ou não queira.
Mais um abraço, um estoque sem fim de abraços, que não tapam o buraco, mas tentam trazer algum vento ventando, algum pedaço de pão.
Obrigada, Ana querida.
Muito obrigada, Rê, pelo carinho e generosidade de dividir um pedacim da sua história.
Helê querida, te entendo na pele. Meu pai se foi para outras aventuras (esse o jeito que eu digo desde que aconteceu) há 20 anos já. E a saudade ainda dói, um dia ou outro. E ainda choro, um dia ou outro. E também me abracei no calor dos amigos e isso me sustentou.
Mas não sei lidar com a pergunta "como você está?". Que, como você diz, pra mim parece uma cobrança fantasiada de preocupação. Ninguém quer ouvir que você tá ferrada, que tá tudo muito ruim. Nâo perguntem, é minha sugestão. Estar junto, abraçar, acolher a dor do outro. Espero que você esteja recebendo isso tudo. Muito carinho daqui.
Que texto lindo! Sinta-se abraçada por mim🤍
Obrigada, Brenda.
Querida, sinto tanto, tanto. Um abraço apertado para voce.
Obrigada, Raquel.
Um grande beijo Helê, perder a mãe é um abismo.
Um abismo.
Obrigada, querida.
Helê, que tristeza, que perda, sinto demais por ti. Um beijo carinhoso e um abraço apertado, pra tua filhota também.
Obrigada, Ricardo.
Querida, sinto muitíssimo. Que dor imensa. É um vazio no peito da gente que nunca passa, só aprendemos a conviver com ele. Te mando meu carinho.
Obrigada, Patrícia.
Querida, queridíssima Helê, te abraço forte daqui. Não é o momento para falar de consolo, tudo é muito recente. Mas que você receba muito carinho de todos que te cercam.
Obrigada, Elis.
meu abraço e meu afeto, Helê.
Obrigada, Ju.
Querida, querida, querida, não sei o que te dizer, te abraço aqui de longe, em pensamento, e sinto a tristeza de te saber triste, de te saber sem sua mãe.
Te deixo aqui um poeminha de Carlos Drummond de Andrade:
"Para sempre.
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
— mistério profundo —
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho."
Que lindeza esse Drummond que eu não conhecia. Muito obrigada, Meg.