🗣️Fala, Monix👩🏻
O colégio onde eu estudei ficava em um prédio de cinco andares. Na volta do recreio, cientes da máxima "pra cima todo santo não ajuda"*, as várias turmas do segundo grau se aglomeravam na porta dos dois elevadores. Tinha lá a maioria da galera que estava cansada de jogar queimado, e tinha eu, que já nasci cansada, mas isso é outro problema.
Na porta dos elevadores ficava a dona Hilda, coordenadora do colégio, organizando a bagunça: "primeiro quem está dentro do elevador vai sair, depois vocês vão entrar"... Todo dia a mesma ladainha, e mesmo assim todo dia tinha os espertinhos tentando se esgueirar (olha só, consegui usar essa palavra em um texto!) pelos cantos para entrar antes de o elevador esvaziar.
No metrô aqui do Rio tem uma propaganda que diz mais ou menos assim: "metrô não é elevador, não tente impedir o fechamento das portas".
O metrô pode até não ser um elevador, mas na hora do rush tudo que eu queria era uma dona Hilda organizando a bagunça, porque parece que a turma que está na plataforma desconhece a regra óbvia: primeiro deixa as pessoas saírem, depois vocês entram!
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E já que estou no tema “pessoa ranzinza andando de metrô” (olha só, usei também a palavra ranzinza em um texto, hoje ninguém me segura!), me deixa fechar essa reclamação pseudoproletária com mais uma coisa que me irrita profundamente: por que raios as pessoas entram no vagão e se aglomeram em frente às portas, mesmo se houver muito espaço na parte de dentro, Senhorrrr? Qual é a necessidade de criar uma multidão artificial e atrapalhar ainda mais a entrada e saída das pessoas? Nunca entenderei a relação do meu povo brasileiro com aglomerações.
quando eu era "inho" a máxima era: pra baixo até o cape.. ajuda, pra cima até o santo monta. rs
Metrô? Além de não entender porque a transferência da linha 2 é feita em botafogo, quando Ipanema tem 2 cais - não seria mais lógico e menos tumultuado? - e das pessoas que empacam na porta, tem as pessoas que ficam paradas do lado direito da escada. |&#°§|