🗣️Fala, Monix👩🏻
Foi uma semana chata. Desde segunda-feira foram acontecendo vários problemas, alguns menores, outros maiores. Tipo inferno astral, só que começando um pouco antes.
Quando me vi tendo que lidar com as consequências de um desses problemas, alguém disse, tentando me consolar: não fica chateada, deve ter coisa boa vindo pra você.
Quer saber? Tem mesmo. Desde o ano passado, sinto que a fase “nuvem cinza em cima da cabeça” se dissipou e parece que estou voando em céu de brigadeiro. Mas por que a gente (muitas vezes) pensa que a vida é um jogo soma zero? Para ganhar tem que perder?
Não quero mais mais brincar assim não. Coisas ruins acontecem, faz parte da vida, as boas também. Mas uma não é compensação pela outra. É só a vida acontecendo, e pronto.
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E como esta seria uma newsletter do Dufas, em semana de Oscar, sem comentar nada sobre o assunto? Nananinanão! Fique aí com meus dois centavos sobre os candidatos - e o vencedor:
Oppenheimer: ele tem a Academia, ele tem todos os prêmios mais importantesnda temporada, mas ele não tem o povo! A saga do inventor da maior arma de destruição em massa já inventada e detonada não me emocionou em nada. É cinemão, sem dúvida, mas tá difícil empatizar, seu Openráima. Desculpaê.
Barbie: vi no streaming, só por motivo de FOMO, entendi o motivo do hype, mas claramente não sou o público-alvo.
Assassinos da Lua das Flores: um belo filme, que é mais uma tentativa dos progressistas dos EUA de se mostrarem arrependidos pelos pecados do passado, sim, mas que não deixa de ser interessante e importante só porque entrou na cota do remorso branco. E convenhamos, um filme que tem DeNiro e DiCaprio e cuja melhor interpretação é de Lily Gladstone toda trabalhada na representatividade, não é pra se desprezar não.
Maestro: tá precisando de uma ajuda não farmacológica para induzir o sono? Vai nessa.
Anatomia de uma Queda: veja, veja, veja, apenas veja. Um filme que faz a gente lembrar o que o cinema pode fazer para contar bem uma história.
Zona de Interesse: provavelmente o melhor filme do ano. Se não fosse falado em alemão, e se o Oscar não fosse um prêmio da indústria, a estátua do careca dourado poderia estar hoje em outra prateleira.
Hoje a news saiu sem link porque foi 100% produzida no celular, e isso aqui não é bolinho.
Até semana que vem!