🗣️Fala, Monix👩🏻
Virada de ano é uma época de seguir tradições: montar árvore de Natal e presépio, sortear amigo oculto, pular sete ondas, comer lentilha… cada um sabe das suas.
Aqui no Dufas a gente tem duas: o abecedário da Helê a a retrospeciva da Monix (no caso, eu). Como cada vez mais acredito que qualidade é melhor que quantidade, selecionei os melhores de cada categoria pra compartilhar com vocês. Caneta e papel na mão? Vamos lá? (Essa só entende quem assistiu programas de receitas na TV aberta nos anos 80, ou seja, a maioria absoluta dos nossos leitores e leitoras hahaha)
Foto: Jessica Lewis, via Pexels
Filmes
Anotei aqui uns 30 filmes, mas certamente teve bem mais (aqueles muito bobos, vistos só pra passar o tempo e esvaziar a cabeça, não entram na contagem). Desses, os dois que mais impactaram, sem dúvida, foram os aclamados Anatomia de uma Queda e Zona de Interesse. Menos cotado, mas também fundamental, é Quo Vadis Aida, que conta uma história difícil sem fazer concessões ao excesso de drama. As Nadadoras surpreende, emociona e mostra uma realidade que preferimos esquecer. Em outra vibração completamente diferente, vale uma conferida em O Duque.
Dos documentários, destaco Elis e Tom e Dahomey, um filme “estranho” no bom sentido, que deixa a gente pensando um tempo depois que termina.
(Além desses, tem os que já foram comentados aqui, como o perfeito Ainda Estou Aqui e o sensacional A Noite que Mudou o Pop.)
Séries
Foram 35 séries ao longo do ano, sendo que a última assistida em 2024, Cem Anos de Solidão, tem tantas camadas visuais e sensoriais que ainda sigo digerindo. Mas teve também a última temporada de Amiga Genial, uma nova de True Detective, a inexplicável O Faz Nada, a metalinguística The Offer e a beleza impressionante de Shogun. Das produções nacionais, vale um destaque para O Jogo que Mudou a História e Cidade de Deus.
Entre as séries documentais, ficam três recomendaçoes, tipo “se não viu, veja”, cada uma com diferentes temas e formas de contar a história: Línguas da Nossa Língua (é sério, por favor, apenas veja essa coisa maravilhosa), Vale o Escrito e Ponto de Virada: a Bomba e a Guerra Fria.
Podcasts
Dos mais de 10 podcasts que escutei em 2024 - quase todos muito bons - o mais interessante e diferente é Os Caminhos de Niède Guidon, sobre uma mulher fantástica cuja vida todos deveríamos conhecer.
A menção honrosa fica para os episódios 120 a 123 da Rádio Escafandro, que contam uma história cheia de plot twists e que também deveria ser mais conhecida.
Livros
Depois de um longo período em que minha concentração para leitura esteve baixíssima, aos poucos vou conseguindo retomar um ritmo razoável: entre a preguiça do início do ano e a voracidade um pouco maior dos meses finais, cheguei aos 15 livros lidos em 2024. Hoje terminei as últimas páginas (ou telas, já que foi no Kindle) de A Casa das Sete Mulheres e ainda estou fascinada com essa saga contada por um ponto de vista incomum quando se trata de guerras: o das mulheres que esperam seu final. Outra boa surpresa do ano foi Violeta, que dispensa maiores comentários porque Isabel Allende é Isabel Allende.
E mais
No quesito “experiências”, teve o show de Caetano e Bethânia e duas peças de teatro muito boas que vale a pena ficar de olho se chegarem na sua cidade: Nesse Mundo Louco, Nessa Noite Brilhante e Três Mulheres Altas.
Muito bem: lista zerada, começando tudo de novo. Na próxima virada de ano tem mais :)
Super recomendo seus posts. Começando 2025 com suas partilhas instigantes. Agradecida ❤️