🗣️Fala, Monix👩🏻
Foram dias movimentados: a Praça dos Três Poderes foi alvo de um atentado suicida do tipo que a gente costumava ver só em lugares distantes e com conflitos deflagrados, tipo Oriente Médio, e a Polícia Federal prendeu uma turma da pesada que planejou não só um golpe de estado como os assassinatos do presidente eleito, seu vice e um dos ministros do STF.
Ao mesmo tempo, o burburinho em torno do filme Ainda Estou Aqui se tornou um tsunami que levou mais de um milhão de pessoas aos cinemas no Brasil, um feito que em 2024 é algo da ordem do impensável. O que me leva a pensar, mais uma vez, que a arte é a resposta, a solução e a saída quando a vida real só nos traz desassossego.
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Por falar no filme, eu fui uma desse milhão aí que assistiu no cinema. Sobre a obra em si muito já se falou e concordo com tudo: é sim um filme maravilhoso, necessário, Fernandinha tá excelente, Fernandona é aquilo que a gente já sabe etc.
Mas eu fiquei mesmo foi pensando no Walter Salles. Que pessoa irritante. Não bastasse ser bilionário (quando você dá um Google e no resuminho sobre a pessoa tem o valor do patrimônio é porque trata-se de um rico de verdade), charmoso, inteligente, ainda por cima faz um filmaço atrás do outro. Peloamor. Não tem limites pra essa gente não?
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E já que estamos falando sobre arte na semana da consciência negra, outro dia eu tava vendo a abertura da novela das sete e pensei que a Alcione tem tudo pra ser uma nova Elza Soares, tipo uma diva de voz inimitável que se reinventa e é descoberta pela nova geração. Aguardemos.