🗣️Fala, Helê 👩🏾🦳
Nesta semana Dona Morte veio animada, e em menos de 24 horas levou dois mestres grandiosos em suas áreas. Quincy Jones era um midas do talento. Só por ter produzido Thriller, por mim já entraria em qualquer hall da fama. Ou por ter reunido uma penca de gente brilhante numa noite pra gravar uma canção beneficente, sobre a qual falei há algumas semanas. Ou ainda por ser responsável pela inesquecível trilha sonora de “A cor púrpura. Mas há ainda dezenas de exemplos da grandeza desse senhor que você pode encontrar nos textos de despedida e aclamação espalhados por essa internet de meu deus.
Também partiu pro Orum o fotógrafo Evandro Teixeira, testemunha ocular da história recente do Brasil, o fotógrafo que, pra mim, deu cara à ditadura militar. São as imagens feitas porque ele que me vêm à cabeça sempre que penso no assunto. Seja como leitora do JB na infância ou como jovem estudante de jornalismo, foi através da sua lente que vi o Brasil e suas lutas. Essas fotos foram publicadas à exaustão esta semana, então eu corri pra selecionar fotos do Evandro que eu amo por outro motivo: porque olham para o Rio e seus personagens. Nada mais carioca que Quelé e Cartola na Banda de Ipanema, Mestre Marçal em ação e Leila Diniz na praça. Ou a enchente no Jardim Botânico, Caymmi sorridente com o Dois Irmãos ao fundo e, o registro da boemia: Chico, Tom e Vinícius deitados na mesa de uma churrascaria. Retratos de carioquice que o baiano Evandro capturou com maestria. (Todas as fotos são do IMS, você pode ver mais lá no Testemunha Ocular) .





